13 de março de 2020
por Prof. Me. Hélcio Marques Junior - Mestre em Ecologia e Produção Sustentável | Especialista em Docência Universitária | Licenciado em Ciências Biológicas e Pedagogia
Descontrole e falta de informação geram pânico e medo, principalmente devido à propagação de “fake news” (notícias falsas) e a falta de iniciativa da população pela busca da informação confiável e verídica. Há algumas semanas, o mundo foi surpreendido por um organismo tão simples e pequeno, capaz de provocar a restrição de vôos internacionais, queda das bolsas de valores, cancelamento de eventos internacionais e nacionais, e descontrole generalizado, intensificados pela especulação da população.
O vírus que acomete a população mundial pertence a uma grande “família” chamada Coronavírus, que pode causar desde resfriados comuns até patologia respiratórios mais graves e de importância para a saúde pública, como, a Síndrome Respiratória Aguda Grave conhecida como SARS e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio conhecida como MERS. O atual integrante desta família descoberto em 2019 na China é o agente etiológico, ou seja, o agente causador da patologia (COVID-19).
A sintomatologia é muito semelhante a uma “gripe” comum, podendo apresentar desde a forma leve ou moderada da doença. Mas infelizmente alguns pacientes podem desenvolver complicações, neste caso classifica-se como grupo de risco. Pertencem ao grupo de risco indivíduos que apresentam doenças crônicas (como cardiopatas, diabetes, doença imune supressora) e idade superior a 60 anos.
Alguns indivíduos podem não manifestar os sintomas clássicos correlacionados a esta virose, sendo os mesmos: febre recorrente, dores pelo corpo, dor de cabeça, cansaço, dor de garganta e dificuldade para respirar. Vale ressaltar que nem sempre todos os sintomas vão aparecer em conjuntos, o que dificulta a interpretação do quadro e conclusão diagnóstica. O SUS, Sistema Único de Saúde, explica que até 80% dos casos poderão apresentar-se assintomáticos ou com sintomas bem leves.
A utilização de máscaras como forma de prevenção é recomendada apenas para profissionais da saúde ou indivíduos já contaminados, reduzindo assim a disseminação do vírus através de gotículas de água. Pacientes diagnosticados devem seguir a recomendação de isolamento, pois a contaminação pode aumentar devido ao fluxo de indivíduos contaminados uma vez que este vírus (COVID-19) apresenta contágio por contato direto, através de gotículas de água contaminadas com o vírus expelidas ao falar, tossir ou espirrar; ou através de superfícies/objetos contaminados, por isto é importante ficar a pelo menos 2 metros de distância de pessoas infectadas.
Para prevenir é muito simples, adote as medidas gerais de assepsia, como lavar bem as mãos com água e sabão e quando possível higienizá-las com álcool-gel 70%; evitar tocar a face, pois as mãos podem transmitir os vírus para as mucosas orais, nasais ou olhos; evitar o total compartilhamento de objetivos de uso pessoal, e se puder, evite participar de grandes eventos ou aglomerações. Lembre-se de manter os ambientes bem ventilados.
Estamos vivendo uma pandemia, que já era esperada, em uma questão de tempo, se instalar no Brasil. Neste momento, o mais importante é manter a calma, adotar as medidas de precaução, evitar o compartilhamento de mensagens e notícias de fonte desconhecida (fake news) e buscar informações em órgãos de saúde mundial e nacionais (como Ministério da Saúde, Secretarias estaduais e/ou municipais da Saúde).
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